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terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Respirar...
Ás vezes nem tudo acontece como se quer, ás vezes só acreditar não é suficiente, ás vezes a vontade não chega para se ir até ao fim... Ás vezes magoamos quem não merece, ás vezes magoamo-nos a nós próprios... Ás vezes aquilo que se julga verdade não passa duma ilusão que nos fazem sentir... Ás vezes tem de se bater no fundo para depois podermos dar valor á brisa que se sente quando se consegue emergir até á superficie... Ás vezes temos de preferir pensar no que é bom para nós e não no que os outros esperam de nós... Ás vezes é preciso parar o Mundo, parar o coração e respirar...
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Desencontros com o timing
Ora aí esta uma questão que tanto da que falar... O timing deve de ser mais requisitado que os gelados no Verão, dada a dificuldade que existe cada vez mais em encontrá-lo. Defendo a ideia de que o seu contacto deveria constar no Google, tantos incómodos que poderiam ser evitados se assim fosse... Fala-se na "Teoria da Prateleira" de forma a colmatar esta falha, e para quem não esteja familiarizado com esta teoria, deve-se explicar que a ela esta subjacente a ideia de deixar uma pessoa em stand-by (ou em suspensão, em linguagem informática) até que nos caia a ficha e cheguemos a conclusao que afinal queremos estar com ela. Só para que conste, as pessoas não são mercearias, assim sendo nada de pôr em prática esta tão famigerada teoria! Não mesmo!
Toda a gente diz: "Ah e tal, foi falta de timing!". Mas afinal o que é que significa falta de timing? Na minha opinião é aquela capacidade inata que as mulheres e os homens tem em andarem desencontrados. Quando um só quer sexo, o outro quer uma relação séria, ou então ainda pior, quando um quer tudo, o outro não quer nada! E o mais caricato é quando passado um tempinho o jogo vira, e quem queria tudo fartou-se e já não quer nada, enquanto que quem não queria nada (surpresa das surpresas...) agora afinal quer tudo!
Pergunto-me então se será que possível vir a existir algum momento em que os dois queiram a mesma coisa...? Ou seja, será ou não possível encontrar o timing? Parece-me uma saga só semelhante a do "Onde está o Wally?".
Com a devida diferença de que o Wally aparece sempre vestido da mesma maneira (para quem não saiba, com uma camisola as risquinhas vermelhas e brancas e um gorro bem demodé) enquanto que o timing vem disfarçado das as mais belas e variadas desculpas.
Só me resta dizer, volta timing, estás perdoado!
Toda a gente diz: "Ah e tal, foi falta de timing!". Mas afinal o que é que significa falta de timing? Na minha opinião é aquela capacidade inata que as mulheres e os homens tem em andarem desencontrados. Quando um só quer sexo, o outro quer uma relação séria, ou então ainda pior, quando um quer tudo, o outro não quer nada! E o mais caricato é quando passado um tempinho o jogo vira, e quem queria tudo fartou-se e já não quer nada, enquanto que quem não queria nada (surpresa das surpresas...) agora afinal quer tudo!
Pergunto-me então se será que possível vir a existir algum momento em que os dois queiram a mesma coisa...? Ou seja, será ou não possível encontrar o timing? Parece-me uma saga só semelhante a do "Onde está o Wally?".
Com a devida diferença de que o Wally aparece sempre vestido da mesma maneira (para quem não saiba, com uma camisola as risquinhas vermelhas e brancas e um gorro bem demodé) enquanto que o timing vem disfarçado das as mais belas e variadas desculpas.
Só me resta dizer, volta timing, estás perdoado!
domingo, 27 de maio de 2012
If I were a boy
Ontem depois de algumas horas de conversa com um amigo sobre as aventuras e desventuras da minha vida sentimental ele conseguiu abanar os alicerces do meu actual mind setting com uma simples observação "Oh M., mas tu estás a começar a pensar como um gajo!". Hummm, e se ele até tem razão...? E se as características que sempre critiquei nos homens agora se começam a espelhar em mim...? É que depois de muitas noites em branco sem conseguir dormir com as ideias atropelarem-se na minha cabeça e de vários dias sem conseguir comer com o estômago ás voltas, o resultado foi uma armadura de titânio á volta do peito e todas as tentativas de a tentar perfurar acabam por fazer ricochete. Embora à frente dele tivesse dito que era um comentário completamente ridículo, acho que vou ter de dar o braço a torcer.
Mas não admira que agora assim seja e também não me podem criticar por isso, afinal I've learn from the best...
sábado, 26 de maio de 2012
Verão como é bom
A Primavera teve a gentileza de nos visitar há dois
meses, embora a sua visita mais se assemelhe àquela de pessoas incómodas e de
feitio inconstante que preferimos que nos tivessem evitado o desprazer da sua presença.
Depois de uns dias que se contam pelos dedos das mãos com sabor a Verão, eis
que somos assombrados por um desfilar de nuvens negras prontas a descarregar a
sua raiva (que é o mesmo que dizer chuva) e rajadas de vento de velocidade
semelhante à dos aceleras da ponte Vasco da Gama. Eu que confesso que tenho o
que se pode chamar de "humor sazonalmente influenciável", ultimamente
não tenho andado com muita vontade de dar o ar da minha graça. Como anseio que
chegue o Verão com os seus dias luminosos, longos e insuportavelmente abafados!
(Pausa para suspiros... Refiro-me evidentemente àqueles bolinhos de açúcar e
claras de ovo, até porque não sou muito dada a lamechices). Que saudades de não
ter de dizer bom dia, apenas boa tarde; de passar horas e horas deitada ao sol
com uma mão dentro da piscina e outra a afugentar abelhas (literalmente!); dos
frenéticos jogos de badminton, onde já era uma vitória acertar-se no volante
mais que duas vezes seguidas; de tardes preenchidas com diálogos absolutamente
desprovidos de qualquer lógica; do memorável acampamento "vá para fora ca
dentro"; dos passeios a pé até à vila; dos concertos noturnos privados,
seguidos por mergulhos a luz da lua; de noites passadas numa euforia
desmesurada como se não houvesse amanhã; dos festivais repletos de loucura e inconsciência
(é triste admitir mas por vezes chegámos a este estado), nos quais não era
preciso gastar dinheiro em comer porque a poeira que circulava no ar era tal
que nos enchia a barriguita, e onde as idas à casa de banho (AKA contentores)
eram intrépidas sagas capazes de esmorecer a paciência de qualquer um! Enfim,
tal é a minha tristeza que quase me sinto capaz de me sentar no sofá a ouvir o
cd dos Delfins enquanto desfaleço até a apatia total. Só não o faço, primeiro,
por respeito aos meus vizinhos que não tem culpa e eu não tenho o direito de os
sujeitar a tamanha tortura, e, segundo, porque também não estou assim tão desesperada
uma vez que se avizinha um Verão que promete ser inesquecível tendo em conta os
planos que já deambulam nesta mente diabolicamente calculista! Por isso, enquanto
há Verão, há esperança!
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Heads on fire!
Florence Welch
La Roux
Lana Del Rey
Shirley Manson
Fonte
Admito, sou uma melómana convicta! Adoro música e principalmente boa música! Estas são algumas da cantoras que não dispenso na minha playlist, e o que têm em comum? São ruivas (poderia dizer que o facto de partilharmos a mesma tonalidade de cabelo é o motivo pelo qual prendem a minha atenção mas vai para além disso), são criativas e exímias em tudo o que fazem, têm personalidades bem vincadas e conseguiram impor-se pelas melhores e reconhecidas razões num mundo de homens e congéneres a quem o que falta de tecido na roupa e vergonha sobra em comportamentos e atitudes exageradamente provocantes, talvez para distrair a atenção do défice de talento. Sabem que precisam de reinventar-se constantemente sem que para isso percam a identidade que as caracteriza e distingue. Cada uma dentro do seu nicho, não se preocupam só em manter a qualidade musical, têm a perfeita noção de que também a imagem estética não pode ser descurada. Por isso, enquanto houverem bons exemplos e boas vozes como estas, eu passo bem sem a entropia sonora que tanto se ouve por aí...
terça-feira, 22 de maio de 2012
A nossa "feira das vaidades"
Ainda no rescaldo da entrega dos Globos de Ouro de domingo, só neste momento conseguir refazer-me dos atentados que a moda sofreu nessa noite.
A Ana Marques tem uma silhueta tão bonita e estragou tudo com o exagero dos padrões. Já o Cláudio Ramos admito que me irrita, mas o look é irrepreensível.
Ana Rita Clara, a menina foi á Feira dos Tecidos e decidiu costurar uns quantos retalhos na noite anterior?
Arlinda Mestre, estilo "capuchinho erótico".
Bárbara Taborda, amo tudo tudinho! Que inveja da coragem para enfrentar o mundo assim de peito aberto!
A Bastet é um amor de pessoa e super talentosa na arte burlesque, mas aqui a fatiota correu-lhe mal.
José Castelo Branco e a sua Lady, e eu a pensar que este senhor/a já não me conseguia assustar mais, enganei-me...
Pedro Teixeira e Cláudia Vieira: Casal Maravilha I.
Filipa Valente, embora eu não seja fã dos degradés, neste caso acho que correu muito bem.
Fiona, estilo "Rapunzel Gótica". E é ela manequim e fashion adviser...
Helena Laureano, o vestido já era mau o suficiente, essa pose era desnecessária para estragar ainda mais o cenário...
Isabel Angelino, estilo "logo quando tirar esta faixa e a cauda do vestido, vou ter uma sessão de Dominatrix".
Iva Lamarão, com tantos espelhinhos de certeza que não precisou de ir á toilette retocar a maquilhagem.
Iva Domingues, o vestido é demasiado bling-bling, mas com essa atitude, tudo fica bem.
Joana Santos, elegante e clássica, faz lembrar Audrey Hepburn, adoro!
Jessica Athayde e João Manzarra: Casal maravilha II.
Maria Emília Correia, o aplique nos ombros deve de ter sido para poder repousar a cabeça durante a Gala.
Oh "querida Júlia", um soutien não lhe tinha ficado nada mal...
Raquel Strada, como sempre, no topo das melhores escolhas!
Rita Ferro Rodrigues, demasiado "J. Lo. style".
Rita Ribeiro e a filha, não havia lá em casa mais brilhantes para porem nos vestidos, pois não?
Rogério Samora, o nosso George Clooney!
As Ronaldas, péssimas como era de esperar! Não há dinheiro no mundo que compre bom gosto e elegância...
Sara Sampaio, das melhores da noite, prémio merecido!
A Ana Marques tem uma silhueta tão bonita e estragou tudo com o exagero dos padrões. Já o Cláudio Ramos admito que me irrita, mas o look é irrepreensível.
Ana Rita Clara, a menina foi á Feira dos Tecidos e decidiu costurar uns quantos retalhos na noite anterior?
Arlinda Mestre, estilo "capuchinho erótico".
Bárbara Taborda, amo tudo tudinho! Que inveja da coragem para enfrentar o mundo assim de peito aberto!
A Bastet é um amor de pessoa e super talentosa na arte burlesque, mas aqui a fatiota correu-lhe mal.
José Castelo Branco e a sua Lady, e eu a pensar que este senhor/a já não me conseguia assustar mais, enganei-me...
Pedro Teixeira e Cláudia Vieira: Casal Maravilha I.
Filipa Valente, embora eu não seja fã dos degradés, neste caso acho que correu muito bem.
Fiona, estilo "Rapunzel Gótica". E é ela manequim e fashion adviser...
Helena Laureano, o vestido já era mau o suficiente, essa pose era desnecessária para estragar ainda mais o cenário...
Isabel Angelino, estilo "logo quando tirar esta faixa e a cauda do vestido, vou ter uma sessão de Dominatrix".
Iva Lamarão, com tantos espelhinhos de certeza que não precisou de ir á toilette retocar a maquilhagem.
Iva Domingues, o vestido é demasiado bling-bling, mas com essa atitude, tudo fica bem.
Joana Santos, elegante e clássica, faz lembrar Audrey Hepburn, adoro!
Jessica Athayde e João Manzarra: Casal maravilha II.
Maria Emília Correia, o aplique nos ombros deve de ter sido para poder repousar a cabeça durante a Gala.
Oh "querida Júlia", um soutien não lhe tinha ficado nada mal...
Raquel Strada, como sempre, no topo das melhores escolhas!
Rita Ferro Rodrigues, demasiado "J. Lo. style".
Rita Ribeiro e a filha, não havia lá em casa mais brilhantes para porem nos vestidos, pois não?
Rogério Samora, o nosso George Clooney!
As Ronaldas, péssimas como era de esperar! Não há dinheiro no mundo que compre bom gosto e elegância...
Sara Sampaio, das melhores da noite, prémio merecido!
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Gosto de ser estimulada
Hoje de manhã dediquei-me a dissecar porque raio as minhas relações passadas deram para o torto (e muitas delas terminaram mais tortas que a Torre de Pizza). Estava á espera que o verniz secasse por isso também não podia fazer nada de muito produtivo nesse momento. E cheguei à conclusão que não foi pelo meu mau feitio nem pela minha falta de paciência, muito menos pelas minhas constantes variações de humor nem pela minha dificuldade em demonstrar sentimentos. O denominador comum foi mesmo o facto de os homens com quem me cruzei até agora serem incapazes de me estimular... intelectualmente! Vá, admito que houve uma excepção, mas ele não conta, porque era eu mas no género masculino, se calhar foi isso mesmo que estragou tudo.
Eu queria alguém informado que me diga o que de relevante aconteceu no Mundo nos 3,5 segundos em que estive alheada a escolher os sapatos que deveria de usar; que numa discussão não me responda só com onomatopeias e frases de duas palavras; que perceba as minhas piadas mesmo quando elas envolvem três línguas diferentes; que não fique embasbacado a olhar para mim sempre que digo uma palavra com mais de nove silabas.
Até pode não ter o sentido de humor de um stand-up comedian; pode não ter um gosto tão sofisticado em termos de moda nem o charme do George Clooney; pode nem saber cozinhar tão bem quanto o Jamie Olivier mas exige-se que seja minimamente inteligente e culto!
Ora factos reais:
-Ele 1: Hummm, isso é com peixe cru, ainda apanho alguma doença!
b)-Eu: Nas férias pensei em irmos a Roma, tem museus muito interessantes e tenho curiosidade em conhecer a Praça de S. Pedro.
-Ele 2: Então mas eu já andei á procura de voos para Benidorm!
c)-Eu: Está no cinema um filme sobre um escritor norte-americano, o Edgar Allan Poe, podiamos ir ver.
-Ele 3: Nunca li nenhum livro dele, não ia perceber o filme.
d)-Eu: Vi agora que em Maio vai haver uma exposição do World Press Photo, vou ter a certeza das datas.
-Ele 4: Mas em Maio já está é tempo de ir para a praia!
O Rui Veloso garante "não se ama alguém que não houve a mesma canção", eu acrescento "não se ama alguém que não tenha um QI igual ou superior ao nosso". I rest my case!
domingo, 20 de maio de 2012
Atchim
Está definitivamente aberta a época
amorosa! A culpa é da Primavera, com ela chega o calor, a roupa reduzida e as
hormonas inquietas. Para além do pólen e dos insectos irritantes também o amor
anda no ar, o que explica as minhas recorrentes alergias.
Acho curioso observar aqueles indícios de quem esta prestes a "cair na ratoeira": o batimento cardíaco acelerado; os suores frios; os sorrisos nervosos; os olhares expectantes; as palavras incertas... Entra-se num estado onírico no qual tudo parece fazer parte de um Mundo cor-de-rosa (para mim, seria azul...). Mesmo já não tendo uma prespectiva tão pragmática e céptica, por enquanto continuo ainda um pouco arredada desse tipo de sensibilidades. Por isso não consigo evitar ser demasiado racional em detrimento de impulsos emotivos até porque não costumo orientar o meu comportamento segundo razões hedonistas (a não ser para comprar sapatos), assim sendo, embora não exclua a hipótese de um dia destes acabar por cair de amores (desde que o trambolhão não seja muito grande), isso não significa que esqueça as provas empíricas de que a perfeição não existe. Mesmo destruindo a fantasia de algumas pessoas, tenho a dizer que a ideia de felicidade permanente é um disparate, existem sim, esporádicos momentos de harmonia aos quais damos o devido valor ou preferimos ignorar. No entanto, indo ao encontro das expectativas de alguém que merece ter a sorte de se estar a sentir em plena simbiose com a sua alma gémea (e a quem desejo tudo o que de mais doce há no planeta dos ursinhos carinhosos infinitos para sempre!), só posso dizer que já estive mais perto de ser picada por uma abelhinha-cupido... E finalmente, só para que conste, eu não sou "uma gaja fria e apática em relação aos sentimentos dos outros"! Tenho dito!
Acho curioso observar aqueles indícios de quem esta prestes a "cair na ratoeira": o batimento cardíaco acelerado; os suores frios; os sorrisos nervosos; os olhares expectantes; as palavras incertas... Entra-se num estado onírico no qual tudo parece fazer parte de um Mundo cor-de-rosa (para mim, seria azul...). Mesmo já não tendo uma prespectiva tão pragmática e céptica, por enquanto continuo ainda um pouco arredada desse tipo de sensibilidades. Por isso não consigo evitar ser demasiado racional em detrimento de impulsos emotivos até porque não costumo orientar o meu comportamento segundo razões hedonistas (a não ser para comprar sapatos), assim sendo, embora não exclua a hipótese de um dia destes acabar por cair de amores (desde que o trambolhão não seja muito grande), isso não significa que esqueça as provas empíricas de que a perfeição não existe. Mesmo destruindo a fantasia de algumas pessoas, tenho a dizer que a ideia de felicidade permanente é um disparate, existem sim, esporádicos momentos de harmonia aos quais damos o devido valor ou preferimos ignorar. No entanto, indo ao encontro das expectativas de alguém que merece ter a sorte de se estar a sentir em plena simbiose com a sua alma gémea (e a quem desejo tudo o que de mais doce há no planeta dos ursinhos carinhosos infinitos para sempre!), só posso dizer que já estive mais perto de ser picada por uma abelhinha-cupido... E finalmente, só para que conste, eu não sou "uma gaja fria e apática em relação aos sentimentos dos outros"! Tenho dito!
There's something about M.
Imaginem estes três cenários:
1) Um ex-namorado que de tempos a tempos decide dar o ar da sua graça (e o que irrita é que tem mesmo graça!) com mensagens do tipo "podemos continuar amigos, gosto da tua companhia e preocupo-me contigo, não penses que estou a tentar qualquer tipo de reaproximação duvidosa". Hummm, pois sim, engana-me como se eu ainda tivesse 5 anos e acreditasse que os bebés vêm de Paris no bico das cegonhas...;
2) Um amigo apaixonado que não se quer perder a dizer que bem pode esquecer segundas intenções entre nós, porque ir ao cinema e jantar fora não significa que estejamos numa relação amorosa e que amanhã o vá apresentar a toda a gente como o herói que me veio resgatar da solteirice. Fica magoado se sou muito simpática com ele porque isso dá azo a que tenha pensamentos descabidos e fica magoado se por acaso tento manter as distancias para bem dos dois, está difícil de encontrar o meio-termo;
3) O último amigo arco-íris que se esforça por se fazer notar porque não percebe que a sua efémera passagem na minha vida não lhe dá o direito de julgar que ainda me interesso por aquilo que faz ou deixa de fazer, isso para mim já é tão relevante quanto a extinção dos Dinossauros de há 65 milhões de anos.
E agora ponham essas três situações a acontecer todas juntas ao mesmo tempo e o resultado é a comédia romântica bem encruzilhada que agora se passa na minha vida sentimental. Ao menos sempre vai dando para de vez em quando ir rindo um pouco, do mal o menos...
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Prova de amor
Um texto lindíssimo e uma dramatização irrepreensível! Porque é preciso coragem para amar, mas acima de tudo é preciso mais coragem ainda para se conseguir libertar quem se ama. Eu quero pensar que ainda é possível gostar-se de forma altruísta, sem condições nem imposições, que ainda é possível olhar-se para a pessoa ao nosso lado e vê-la não como uma extensão de nós próprios e do que queremos mas como um complemento á nossa felicidade, mas e se a felicidade da outra pessoa não for estar ao nosso lado? Então a derradeira prova de amor será deixá-la partir, percorrer o seu destino, e se for suposto que os nossos caminhos se voltem a cruzar no fim da estrada, então assim será...
terça-feira, 15 de maio de 2012
Amigos arco-irís
Parece-me que a questão dos amigos coloridos é cada vez mais mais pertinente e difícil de ignorar.
Mesmo numa conjuntura na qual se torna complicado ter tempo e disponibilidade para investir num compromisso amoroso sólido, isso não significa que tenhamos de fazer um voto de celibato.
Assim sendo, como consequência natural da dificuldade que existe em reprimirmos os nossos instintos mais primários de envolvimento físico, eis que surge a resposta para o problema de quem apesar de não querer ou não conseguir ter um namoro estável, mesmo assim por vezes gosta de privar da companhia de alguém que esteja disposto a um relacionamento sem cobranças nem perguntas incómodas.
Por mim, não tenho qualquer tipo de entrave pseudo-moralista em adoptar-se esta solução de se ter um amigo/a colorido/a, e julgo que se pode mesmo tornar numa situação bastante positiva desde que se verifiquem certas condições:
1) As duas partes envolvidas têm desde o principio da "relação" que estar em pé de igualdade e bem cientes de quais são os seus direitos e deveres, portanto nada de atazanar a cabeça da outra pessoa só porque demorou mais de 3 minutos a responder a uma mensagem escrita mas depois ficar muito indignado porque ela nos pergunta o que andámos a fazer na noite anterior para não lhe termos atendido o telemóvel;
2) Não criar nem permitir que se criem grandes expectativas nem falsas esperanças. Até porque ninguém gosta de se sentir manipulado nem que andou a ser induzido em erro ao fazerem-nos acreditar que já fazem planos connosco velhinhos sentados no alpendre, com os netos e um Golden Retrivier á nossa volta, num fim de tarde de Verão, quando na verdade não sabem sequer se nos voltam a telefonar na semana seguinte;
3) Quando por qualquer motivo, se decide pôr um ponto final na amizade colorida, este deve de ser feito de forma inequívoca, nada de deixar a outra pessoa "na prateleira" indefinidamente só porque em caso de dúvida ainda poderá vir a ser necessária. Na prateleira guardam-se as mercearias, e mesmo estas expiram a validade ao fim de um tempo.
Disto isto, penso que se pode manter e terminar um relacionamento em part-time de forma saudável e benéfica desde que se jogue sempre limpo e com transparência.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Alter-ego, ter ou não ter? Eis a questão...
Eu tenho! Há quem diga que é um
sinal de esquizofrenia mas no meu caso foi mesmo a solução que encontrei para
manter a minha sanidade mental, então vi-me na necessidade de criar uma
identidade que me permite imaginar ser e fazer coisas que na minha realidade
quotidiana nem sempre se verificam. Apelidei-a de Mia, tem todas as qualidades e
características que eu ambiciono ter e nenhum dos defeitos que teimo em fazer
desaparecer da minha pessoa, tem uma vida invejável e uma pré-disposição para
ser feliz e fazer feliz toda a gente que é tão pura e natural que é impossível
de resistir. A Mia é daquelas mulheres que está sempre de bem com tudo e todos,
que decerto nunca terá marcas de expressão originadas por sobrolhos carregados
e lábios cerrados, tem um sorriso fácil e mais fácil ainda é a forma como
consegue fazer os outros sorrirem, dá gargalhadas capazes de iluminar uma sala
e com um simples olhar consegue afastar as sombras que atormentem quem a
rodeia. E embora seja perita em socializar e conviver, é também uma mulher
independente que sabe aceitar muito bem os seus momentos de solidão e que tem a
perfeita noção de que vale por si própria, que não precisa de se apoiar em
nenhum homem nem em valores materiais para ter o seu lugar reconhecido no
Mundo. Vive rodeada de gente culta e inteligente, é interessante mas acima de
tudo é interessada em aprender e manter-se informada acerca de tudo. É uma
cinéfila e uma melómana, uma apaixonada por arte, mas também sabe na ponta da
língua as últimas criações das mais importantes maisons de moda e os sítios mais in para visitar á volta do Mundo. Concluindo, é tudo o que não sou mas
que gostava muito de conseguir vir a ser!
Eu tenho dois amores...
Mais ou menos como o que descreve essa música tão popular do cancioneiro português, são os dois bastante diferentes mas que se complementam muito bem e uso-os como forma de dar mais beleza e interesse ao meu quotidiano. Sendo mais concreta, são sapatos e maquilhagem e acho que todas as mulheres quer sejam mais ou menos vaidosas se reveem nestas perdições. Os dois ajudam a minha autoestima e amor-próprio a elevarem-se aos píncaros da Lua e os dois fazem com que me sinta mais segura e confiante para enfrentar o Mundo de cabeça erguida e olhar decidido mesmo nos dias em que tudo o que me apetece é esconder-me numa bolha de sabão e flutuar por aí sem ser vista.
Sapatos porque tenho a noção de
que muitas vezes os utilizo como substitutos para o amor e sem dúvida alguma
que prefiro ter uma dor de pés do que uma dor no coração! Mesmo que me enganem
e afinal não sejam tão confortáveis quanto pareciam e mesmo que acabem por me
atraiçoar ao partirem o salto, apesar de tudo isto arranjamos sempre maneira de
nos reconciliar e voltarmos a ser felizes juntos. E maquilhagem porque é a
minha mais fiel amiga e companheira, é o maior truque de magia que existe para
eliminar sinais de noites mal dormidas e desperdiçadas a pensar no que e em
quem me faz mal, para disfarçar uma mancha no rosto que me faz sentir que todo
o Mundo vai desabar ou para adicionar um pouco de cor num dia cinzento e
chuvoso. Saiam á rua com um par de sapatos altos bem bonitos e com um batom
vermelho e garanto-vos que iram sentir-se mulheres bem poderosas! Por todos estes
motivos e muitos mais, sei que são estes os amores que vão permanecer
eternamente e que farão sempre o meu coração palpitar quando estiver prestes a
adquirir um novo affair para juntar á
coleção.
domingo, 13 de maio de 2012
Em busca da felicidade perdida
Parece-me que esta é a conquista mais ambicionada por toda a gente e pode-se traduzir em ter um emprego que nos realize a nível profissional, estar numa relação sentimental estável, ter uma vida social bastante activa ou ter um look invejado por muita gente, portanto vai desde a necessidade mais intrínseca e pessoal até á razão mais fútil e aparentemente desinteressante. A definição de felicidade muda de pessoa para pessoa e até mesmo a mesma pessoa pode ter critérios diferentes ao longo da vida conforme as prioridades que tenha nessa altura. Eu ando em constante procura de momentos que me façam feliz, até porque já me fui apercebendo ao longo do tempo que o constante estado de euforia é um mito bastante enganador, por isso mesmo temos de nos agarrar e saber aproveitar cada instante em que nos sentimos bem e em harmonia connosco próprios e com o que nos rodeia.
Decidi criar este blog acima de tudo pela necessidade de expressar emoções e pensamentos que são bem mais fáceis de transmitir de forma escrita do que em conversa, até porque durante um diálogo muitas vezes temos de acabar por ouvir respostas que não queremos mesmo que não tenhamos feito nenhuma pergunta. Para mim escrever já ultrapassou a barreira do gosto, tornou-se numa necessidade quase tão básica e insaciável quanto a alimentação. É uma catarse e uma forma de me afastar de certos assuntos que ao vê-los escritos parecem que pertencem a outra pessoa, e então assim acabo por analisá-los melhor. Se houver nem que seja uma única pessoa que se identifique com o que aqui digo, então estes momentos de partilha já terão valido a pena!
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