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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Eu fui!


Sábado foi dia (e noite!) de Rock In Rio, e não posso dizer que tenha chegado ao recinto com o humor em alta, até porque a chuva miudinha e irritante que caiu durante o principio da tarde foi o suficiente para arruinar as quase duas horas que passei em frente ao espelho a tentar domar esta cabeleira ruiva que começa a ficar com mau temperamento e a ver se me conseguia pôr com uma cara decente depois de na noite anterior apenas ter conseguido dormir quatro horas. Mas azares e percalços á parte, as memórias desta edição do RIR vão ficar marcadas como das melhores idas de sempre a um festival. Périplo por todo o recinto principalmente em direcção á Rock Street, que este ano foi a grande novidade, o cenário recriado fez-me recordar as imagens de Nova Orleães durante o Mardi Gras (na parte da multidão em êxtase), com direito a um coreto com uma banda ao vivo a tocar blues, grande momento! 
As hostes no Palco Mundo começaram com The Gift, tocaram bem mas senti pouca interacção com o público, eu admiro-os, mas desta vez ficaram um pouco aquém das expectativas. 
O que superou tudo e mais alguma coisa foi a artista que se lhes seguiu, Joss Stone! Admito que a presença dela foi o grande impulso que me levou ao festival e se antes já seguia de perto a carreira dela, neste momento estou completamente rendida á voz, á simpatia, á entrega em palco, a tudinho! Uma autentica menina-mulher, que nos brindou com momentos de doçura, de sensualidade, de introspecção mas também de muita energia. A música que eu mais esperava foi precisamente a escolhida por ela para fechar o concerto, e não o poderia ter feito da melhor maneira. Da próxima vez que ela voltar, certamente estarei na primeira fila para a aplaudir de pé! 
Logo de seguida subiu ao palco o Mr. Bryan Adams, é verdade que o tempo passou por ele e não foi nada bondoso no aspecto físico mas na voz e na capacidade de nos prender em cada acorde da guitarra (mesmo que tenha cometido algumas falhas, a minha companhia percebe da parte técnica então acusou-o logo de fazer alguns "pregos", mas eu não dei por nada), nisso continua exímio, foi bom recordar músicas intemporais com mais idade que eu própria.
E para terminar the one and only, Stevie Wonder! Regressou a Portugal acho que depois de 20 anos de interregno, mas redimiu-se bem. Tentou manter sempre um "dialogo aberto" com o público. Tem um repertório e arranjos musicais que vaguearam pela bossa nova, blues, jazz e até salsa! Ele tinha a felicidade estampada no rosto e só por isso posso dizer que me encheu de boas vibrações.
Na próxima edição fica já garantido, eu volto!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Aguenta coração...


Estes últimos dois dias têm sido de emoções fortes. Ontem, finalmente, acedi ao convite, ao fim de várias recusas e fui almoçar com o ex-namorado... Ele não é um ex, é "O" ex-namorado, aquele que para todos os efeitos acho que permanecerá durante muito tempo como a pessoa que mais perto esteve de me fazer pensar numa vida a dois. Aquele que, em certos aspectos, deixou a fasquia bastante elevada para quem vier a seguir mas que também  me fez abrir a pestana para reconhecer certo índicios de atitudes e comportamentos que assim que os vislumbre noutra pessoa, nem que seja ao de leve, digo bye-bye com mais celeridade que o "Bip-Bip" que atormenta o "Coyote" na banda desenhada. Contámos as novidades que têm acontecido desde que nos afastámos, falámos com descontracção de alguns episódios passados, mas, acima de tudo, foi bom perceber que afinal continuamos a ser uma boa companhia um para o outro (e acho que este pensamento é mútuo), mais que não seja pela cumplicidade e familiariedade que o tempo que passámos juntos e as experiências partilhadas nos conferem. Não considerei este reencontro como uma recaída mas sim como uma prova da maturidade dos dois em pôr certos episódios para trás das costas e deixarmos de pensar no que já lá vai, até porque o caminho faz-se é olhando para a frente. Não é intenção de nenhum voltar ao registo anterior mas sim acrescentar mais umas linhas á nossa história e desta vez tendo por base a amizade entre duas pessoas que se conhecem bem (demasiado bem) e que não se devem arrepender mas sim tirar beneficios dos ensinamentos que o passado em comum nos proporcionou. Concluindo, sei que não iremos ser os melhores amigos, mas espero que seja possivel mantêrmos uma convivência cordial e positiva para os dois.
E hoje de manhã, fui ver aquela que se avizinha ser muito em breve a nova morada dos meus sapatinhos, roupinhas, princesices e afins... Tem tudo aquilo que eu andava á procura e mais ainda, e eu que sou uma pessoa de pressentimentos, devo dizer que assim que entrei porta adentro senti-me quase como estando em casa, não consigo explicar bem porquê mas senti isso de imediato, por isso acho que se aproximam tempos de mudanças e muitas visitas ao IKEA aqui da zona... Vai ser a melhor prenda de aniversário que eu poderia oferecer a mim própria mesmo que seja com quase duas semanas de antecedência.
Estes dois acontecimentos fizeram com que encerrasse uma porta mas também com que uma outra se abrisse para uma nova vida.